domingo, 23 de março de 2014

ESTRANHA FORMA DE FAZER POLÍTICA

O líder do PS, António José Seguro, em conferência sobre as eleições europeias, afirmou que "quem não for votar está a ser cúmplice da política do Governo".

Uma tal afirmação está ao nível de uma afirmação mais apropriada aos ditadores que costumam afirmar que "quem não está conosco está contra nós".

Para quem pretende vir a liderar um governo em Portugal é um mau preságio, porquanto afirmar de forma redutora que quem não for votar nestas europeias é necesariamente cumplíce do governo, é não querer adimitir que, por exemplo, quem não quer ir votar nas europeias apesar de não querer dar um voto à maioria também não se revê na oposição.

Tão obtusos candidatos a líderes nacionais apenas reforçam a  ideia que, embora grande parte do povo português possa ter sérias reservas acerca da vantagem ou não da continuidade da atual coligação para governar os destinos de Portugal, ainda confiam menos nas supostas alternativas políticas que existem.

Talves isso lhes motivasse uma reflexão interna sobre aquilo que realmente têm de credível para propor aos portugueses sobre Portugal.

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