segunda-feira, 17 de março de 2014

PROPOSTAS À PS

O PS tem brindado o país com propostas simplesmente fabulosas.

Identifico para já duas:
1) Mutualização da dívida que esteja acima de 60% do PIB;
2) Pagamento do subsídio de desemprego, com orçamento da UE, para o nível de desemprego acima de 7%

Mutualização da dívida

Uma tal proposta equivaleria a que a dívida de qualquer país da UE que ultrapassasse 60% do seu PIB seria mutualisada, Ou seja, a UE assumiria o risco do incumprimento e, em consequência, a taxa de juro seria mais baixa.

Ou seja, passaria a haver um incentivo para que todos os países se se endividassem acima dos 60% do seu PIB, já que o risco dessa parte da dívida estava assegurado pela UE e a taxa de juro não refletia o risco intrínseco do país que a possuisse.

Tal proposta equivaleria a propor a um aluno que todas as negativas, para além de (por exemplo) 3 disciplinas, fossem premiadas com um acréscimo de valores suficientes para tornar uma nota negativa em positiva (equivaleria à redução da taxa de juro na dívida dos países), evitando assim o chumbo (risco de incumprimento na dívida dos países). Não faltaria alunos candidatos a entrarem numa espiral laxiva face aos estudos, já que estava sempre assegurado a sua progressão na vida académica.

Eu sei que há muitos alunos saudosos das passagens administrativas do período do PREC, que muitos dos seus pais usufruiram. Mas, felizmente, esse tempo já lá vai.

Pagamento de subsídios de desemprego

Como se não bastasse a proposta da mutualização de dívida, acresce o PS com a mutualização no pagamento do subsídio de desemprego, acima de 7%.

Ou seja, poderíamos chegar à situação anacrónica em que o país que se endividasse mais, seria duplamente premiado: com mutualização da taxa de juro e dos subsídios de desemprego acima dos 7%.

Tais propostas não são de admirar de quem as anuncia. Pois o PS pouco ou nada propõe para o crescimento da economia, a criação de emprego e a contenção dos gastos públicos.

A única coisa com que o PS está preocupado é injetar despesa pública na economia (através de mais dívida pública) mesmo que essa despesa não proporcione equilíbro orçamental. Aliás foi esse mesmo desígnio que nos levou ao estado depauperado das finanças públicas e à falta de competitividade da ecnomia nacional.

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