quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CONGRESSO NO PS

Quando o País político se preparava para degladiar as questões relativas à necessidade de reduzir 4 mil milhões de euros da despesa pública, os noticiários nacionais foram surpreendidos pela eminência da discussão na liderança do PS.

José Seguro foi surpreendido pela vontade dos seus antagonistas, que de forma silenciosa, vinham congeminando a sua substituição, em forçarem a realização do congresso do partido, para a eleição do líder para os próximos anos.

Anteriormente, era suposto que esse congresso se iria realizar, apenas, após as eleições autárquicas. Mas tal, parece que foi antecipado pela vontade voraz dos opositores de José Seguro.

Mas será que António Costa será um melhor líder para o PS ? Uma coisa é certa. Parte substancial dos derrotados do PS, próximos da linha de José Socrates, estão com António Costa.

José Seguro, na sua curta liderança, tentou, quanto pôde, afastar-se da imagem de José Socrates. Mas uma tal estratégia não foi bem vista pelos próximos do anterior primeiro ministro.

Esta facada nas costas a José Seguro pode não resultar a favor de António Costa. Pode mesmo ter como resultado afundar qualquer expetativa futura do núcleo próximo do ex primeiro ministro.

Para já, sabemos que António Costa recuou. Atrevo-me a interpretar um tal recuo como a caída na "real" do putativo candidato António Costa. Ou seja, este, logo que se apercebeu que o aparelho que agora domina o partido não estava para ali virado, evitou o confronto.

Mas será que o PS precisa da velha guarda, cheia de currículos duvidosos em matéria de governação ? É tempo de o PS perceber que a água não passa duas vezes pela mesma ponte. Os tempos são outros, e, por isso, também o PS precisa de novas lideranças. Seja com  Seguro ou com outro membro do PS, mas seguramente não com os mesmos que já têm cadastro político e que chumbaram no exame das eleições.

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